A APEF congratula-se com o relatório da OECD em matéria de política do álcool.
Este relatório analisa as tendências e as disparidades sociais no consumo do álcool. Avalia ainda o impacto das principais políticas de redução do álcool a nível de saúde, da sociedade e da economia.
Em relação à tendência do consumo, chama a atenção para o fato de que apesar de haver um aumento preocupante do consumo de risco em alguns países, e em grupos, como sejam os jovens e as mulheres, o consumo tem-se mantido estável nos países da OECD com cerca de 9 Litros por adulto, por ano, com um declínio médio de 2,5 % em 20 anos.
Um dos aspetos mais impressionantes relacionados com a disparidade no consumo, é o fator idade, verificando-se que os bebedores precoces têm maior probabilidade de desenvolver dependência em alguma altura nas suas vidas e a ter episódios de dependência mais frequentes e de maior duração.
No que diz respeito à análise das políticas, a análise realizada pela OECD conclui que os maiores ganhos em saúde e esperança de vida podem ser obtidos através das intervenções breves realizadas nos Cuidados Primários, tendo como objetivo os bebedores de risco, e o aumento dos impostos sobre o álcool, levando a um aumento médio de 10% no preço do álcool, medida que afeta todos os bebedores.